Com a Quarentena continuando, vejo um aumento da possibilidade da depressão ressurgir na vida de muitas pessoas. Vamos ver o que podemos fazer para afastar?
Segundo uma pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o número de casos de depressão quase dobrou, enquanto os de ansiedade e estresse aumentaram 80%. Esse estudo foi feito através de um questionário on-line durante os dias 20 de março e 20 de abril, que contou com a resposta de 1.460 pessoas de 23 estados. É pequeno, mas já me assusta.
A ansiedade foi o primeiro sintoma a aparecer logo no comecinho da Pandemia, mas logo muitas pessoas conseguiram se adaptar, criando novos hábitos e buscando auxílio on-line com profissionais de diversas áreas.
Eu, como Nutricionista, auxilio as pessoas em meus canais e nas consultas on-line e presenciais, a se organizarem melhor com a alimentação e atividade física, pois com o tempo mais flexível, é frequente o relato de passarem mais horas em frente à televisão e nos dispositivos móveis, muito tempo paradas, abandonando suas tarefas diárias que lhe proporcionavam bem-estar.
Acontece que junto com a falta de uma rotina, vieram as preocupações com as finanças e o excesso de convívio com os familiares. Então o que fazer quando não temos uma solução instantânea? Está na hora de encararmos de frente essa nova vida que se apresenta, termos consciência que não é a que escolhemos, mas precisamos definitivamente nos adaptar o quanto antes, pois se isso não ocorrer, estaremos perdendo um tempo precioso, pensando no que poderemos fazer e enquanto a solução do não cai do céu, a porta da geladeira e dos armários da cozinha, se tornaram a serventia da casa e isso é um pulinho para várias doenças.
Nossos genes, definitivamente não explicam tudo. Em muitos casos, eles apenas recebem o impacto do excesso dos radicais livres. Há uma questão anterior aos genes, que é talvez a mais importante, que é a dificuldade das células em executar suas tarefas, por falta de nutrientes. É comum, que após um ano de muitas mudanças, as pessoas desenvolverem depressão e distúrbios psicossomáticos.
Se você anda cabisbaixo, com pouca disposição ou mesmo deprimido, deve aumentar um pouco a oferta de carboidratos em sua alimentação. Não é hora de fazer por exemplo, uma dieta restritiva. Esse nutrientes que está presente nos pães e em vários outros alimentos, é capaz de mandar embora o baixo-astral porque tem relação direta com os níveis de serotonina no organismo. E esse neurotransmissor, produzido no cérebro, é o mensageiro químico que transmite sensações prazerosas. Mas tenha cautela, o melhor é um acompanhamento nutricional para saber certinho quais as quantidades necessárias, pois em excesso, ele também pode provocar um aumento nos triglicerídeos no sangue, que são moléculas perigosas para o coração.
Segue aqui uma lista de alimentos que não podem faltar em seu dia a dia, e também dos alimentos que você deve evitar:
E pegue leve nestes aqui:
Vale reforçar que os exercícios físicos são fundamentais e que se necessário, além dessas estratégias, busque ajuda de um médico para avaliar necessidade de tratamento e medicamento. Depressão é muito sério!
Beijo da Nutri